Lojas comerciais abertas no lugar de outras que se fecharam

Acredito que uma das principais características de um bom profissional de marketing (e do empreendedor também) é a curiosidade.

Saber o que está acontecendo no mundo não apenas em termos de notícias, mas também em termos do motivo das coisas acontecerem, as causas de novos comportamentos sociais, quais tendências políticas, econômicas e sociais estão em vias de crescer e diminuir e porque, são elementos essenciais para a profissão do profissional de marketing.

Uma coisa que me intriga muito é quando vejo uma loja se fechar, as que se abrem em seu lugar e também porque uns negócios dão certo e outros não. São os mistérios dos pontos comerciais. Encontrei um artigo em inglês de um colega de profissão, Peter Korchnak, com o mesmo tipo de curiosidade.

Então tomei a liberdade de fazer uma versão resumida e em português e no final coloquei o link para o artigo original. Aliás, quem quiser reproduzir meus posts, sinta-se a vontade! Peço apenas que coloque o link de volta para meu blog e, se puder, a gentileza de adicionar minha minibio (na coluna a direita, no Quem Sou).

Segue a versão resumida:

“Eu adoro conversar com proprietários de novas lojas abertas, particularmente aquelas abertas no lugar de outras lojas recentemente fechadas.

Por exemplo, a nova Open Space Cafe (
http://www.openspacecafe.com/Home_Page.html), em Portland (EUA), aberta no local onde anteriormente funcionava a Funky Door Cafe.

Megan, proprietária, disse que o antigo dono decidiu não renovar seu contrato e ter tempo livre para escrever um livro. Além disso, quando a Funky Door Cafe viu seus negócios declinando por causa da recessão de 2009 (que abateu principalmente os EUA e a Europa), eles cortaram reduziram o horário de funcionamento o que aumentou o declínio das vendas.

Em vez de cortar custos, Megan acreditou que o caminho seria expandir a sua oferta, agregando serviços, novas opções e itens do menu. Ou seja, acreditou em reforçar a sua comercialização para ir contra tempos difíceis.

Outro empresário com quem falei recentemente teve um declínio acentuado nos negócios nos últimos dois anos. Agora ela tinha os piores dois anos em mais de vinte, fazendo apenas um quarto de seu faturamento recorde. Sua solução? Ao contrário de muitos outros em seu segmento, que pararam ao invés de lutar para sobreviver, ele está incrementando seus esforços de marketing através do redesign da sua marca e desenvolvendo um plano de marketing para expansão”.

Artigo em inglês:
www.semiosiscommunications.com/out-of-funk-with-marketing/.

Fui pesquisar sobre Open Space Cafe. Ele se descreve assim:

Open Space é um café simples com um conceito simples ... As decisões relativas a todas as facetas do negócio seguem a premissa básica da consciência ambiental, sustentabilidade e proximidade. Apesar de nossas operações poderem ser de um padrão normal para cafés do nosso tipo, nossas intenções são sinceras. Servimos café, cocktails e uma variedade de alimentos locais manufaturados ou caseiros com ingredientes básicos, com o mínimo de embalagem de empresas alinhadas com nossos valores...

Como o menu cresce e os nossos clientes compartilham suas idéias e expectativas, tentamos provê-los com as características de um típico café de bairro que as pessoas desfrutam, mantendo o nosso desafio pessoal para se tornar um posto de informações
ecológicas e um exemplo de sustentabilidade.

Em cooperação com o Portland Master Recyclers, o Portland Audubon Society, o Native Plant Society Portland Master e muitos outros grupos ambientais locais e nacionais, nos esforçamos para fornecer impressos, programações de eventos e oportunidades de networking para a nossa comunidade.

Sinta-se a vontade para entrar em contato conosco com idéias, questões e reclamações, através do telefone ou internet.

Algumas ações do Open Space:

- Os clientes podem submeter suas receitas que podem ser integradas ao cardápio. Por exemplo, o concurso atual é de receitas de Bloody Mary. Elas podem ser enviadas por e-mail ou pelo Facebook.

- Além disso, o Open Space tem uma agenda de eventos, shows e exposições de arte como, por exemplo:

a. No dia 22 de abril (Dia da Terra) foi realizado um Eco-evento com informações de reciclagem, coquetéis orgânicos, performance musical e receitas ecológicas de material de limpeza. (Eles marcaram todos os sábados de abril para avaliar pessoas da comunidade que queiram se apresentar no evento).

b. Convocação para passeio a parques e captação de dinheiro para uma associação de proteção a espécies animais nativas.

c. Mostras de arte com materiais reciclados.

Se você conhece algum caso similar ou tem mais idéias, comente ou me envie um e-mail! Posso escrever sobre o seu caso!

Yunus: O Empreendedor da lâmpada de Aladim do futuro

Muhammad Yunus foi o vencedor do Prêmio Nobel da Paz de 2006 por ter tirado várias famílias indianas da linha da miséria através de seu banco de micro-crédito, o Grameen Bank (http://www.grameen-info.org/).

Semana passada ele palestrou em um evento sobre Comunicação e Sustentabilidade. Yunus abriu sua fala com a seguinte frase:

“Toda vez que eu vejo um problema, tento criar um novo negócio para resolver isso. É meu instinto natural de reagir”.


Yunus pode ser considerado um empreendedor no sentido clássico da palavra. Não espera para que outros façam. Ele mesmo faz acontecer.


Foi assim que lançou o primeiro banco de micro-crédito na Índia, o Grammen Bank (foto abaixo), emprestando pequenas quantidades de dinheiro somente para mulheres (em geral, são mais responsáveis que os homens), com juros baixos, para que pudessem incrementar suas produções caseiras.


Por exemplo, mulheres que costuravam puderam montar suas confecções caseiras. Assim, de empréstimo em empréstimo, a primeira geração de filhos dessas mulheres conseguiram chegar à universidade e pagar por seus estudos.


Depois de formados são incentivados a não trabalharem em empresas e, sim, desenvolverem os negócios de suas mães com o conhecimento formal que adquiriram.


Celular para as aldeias


Outro Negócio Social (Social Business) que Yunus criou foi o micro-crédito para que mulheres pudessem comprar celulares nas aldeias que não contam com sistema telefônico fixo. Emprestou dinheiro para as mulheres comprarem um celular e elas abriram negócios em que as pessoas pagam para usarem o seu aparelho.


Dentro desse negócio, uma mulher disse a Yunus: “Depois que adquiri o celular, nenhum casamento nas redondezas acontece sem que me chamem; tornei-me uma pessoa muito importante na região”.


Segundo Yunus, todas as mulheres que compraram o celular fizeram muito dinheiro.


Ele também disse: “Os celulares se espalharam pelas aldeias da Índia. Agora vamos ligá-los a internet e trazer serviços de saúde, bancário, de marketing e novos negócios através da web pelo celular”.


Ele ainda disse que esse telefone celular será como uma Lâmpada de Aladim do Futuro! É só apertar o botão e o gênio aparece dizendo: _O que você está precisando?


Um novo negócio para resolver os problemas do negócio anterior


Yunus está fazendo um estrago na pobreza do país usando tecnologia e crescendo ‘seus negócios’ em milhões de dólares.


A melhora da qualidade de vida trazida pela difusão dos celulares pelas aldeias da Índia criou a demanda por melhoria nos serviços de saúde (praticamente inexistentes). Então Yunus e sua equipe desenvolveram um sistema de 20 perguntas enviadas através do celular que o agente de saúde da aldeia tem de responder para que o software identifique se a gravidez é normal ou de risco.


Agora ele planeja levar a idéia do médico de família que atende em casa (como existia antigamente), através de uma máquina com um chip ligado ao Iphone, que vai diagnosticar as pessoas à distância (um especialista na cidade vai fazer o exame a distância via web).



A ideologia por detrás do negócio


Yunus enfatizou que a tecnologia pode e deve ser utilizada a favor das pessoas mais pobres. Ele disse:


“Os pobres não criaram a pobreza. Eles não têm culpa nenhuma. O sistema as levou a isso. Temos de tirar as sementes da pobreza do sistema. Veja como nós criamos uma crise mundial. Poucas pessoas em um só país a criaram. É um sistema errado. Temos de mudar o conceito de negócio: só existe um conceito no mundo inteiro que é lucrar e então maximizar esse lucro. Sempre digo que nós, seres humanos, não somos máquinas de fazer dinheiro. Mas o sistema e os economistas nos transformaram nisso. Todo ser humano é concebido com altruísmo e eles não olharam para isso.

Existe um outro modelo de negócios, onde tudo é para o outro e nada é para mim: isso é o que chamo de Social Business. Todo dinheiro ganho volta para a comunidade".

O lucro é todo reinvestido na comunidade, obviamente depois de pago os salários da presidência, diretoria e equipe).


Também existem negócios em parceria com as grandes corporações. Por exemplo, temos um projeto com a Basf de criação de redes quimicamente protegidas contra a malária.


E com a Adidas também: sapatos muito baratos para as pessoas das aldeias poderem andar calçadas, evitando o contágio por doenças. Existem, ainda, outras parcerias com corporações para a promoção de água limpa, por exemplo, etc.



O Social Business no Brasil


O indiano argumentou que todos os jovens podem criar belos negócios para resolver problemas sem depender do governo.


Para fechar, Yunus mesmo se questionou: Que tipo de Social Business pode ser implementado no Brasil?

E ele respondeu: “Olhem para os problemas sociais e escolham um. A dica é começar pequeno. O governo fez a sua parte com o Bolsa-Família. Agora é conosco: criar um negócio para tirá-las do Bolsa-Família, promovendo sua autonomia.

1dasul, Ferréz e empreendedorismo de periferia

Estou agora assistindo e escrevendo aqui da III Fórum Internacional de Comunicação e Sustentabilidade no Vivo Rio. Palestrando, o autor do Best seller Capão Pecado, Ferréz.

O escritor e empreendedor de periferia Ferréz criou a marca 1dasul em 1999, que foi aberta e fechada duas vezes. Só embalou na terceira vez. Hoje totaliza 11 anos de estrada.


Ferréz via a população da sua comunidade Capão Redondo comprar produtos de marca que eram feitos na própria localidade por costureiras que eram exploradas, e depois vendidos por um alto valor em shopping para os “filhos’ dessas mesmas costureiras.


Criou a marca 1dasul estampando roupas com o nome Capão. Inicialmente encontrou resistência dos moradores que achavam que o nome da localidade era associado a crime e violência.


Até um dia em que um torcedor apareceu em cena nacional sendo espancado e usando um boné da marca. Daí para frente, ele vendeu 11 bonés de uma só vez e a marca embalou.


Segundo a palestra do Ferréz, as pessoas da comunidade tinham medo de usar a marca e serem discriminadas em shoppings. O que aconteceu é que um segurança de shopping se identificou com uma pessoa usando roupas da marca e falou que qualquer coisa podia contar com a ajuda dele.


Na verdade, a identidade criada pela marca e os moradores do Capão redondo e da periferia em geral de São Paulo foi aos poucos sendo construída


Hoje, Ferréz tem duas lojas da 1dasul, uma delas em uma galeria no Centrão de São Paulo especializada em lojas de produtos alternativos e cultura hip hop.


Ferrez expandiu suas atividades criando também a gravadora Selo Povo e sua capacidade empreendedora vai de vento em popa!

Empreendedor, PENSE NICHO: Guia Teatro Carioca

Ontem estive com o Jorge Leão, editor do Guia Teatro Carioca. Falei que havia ido a uma peça teatral no Planetário e vi as pessoas consultando seu Guia Cultural, disponibilizado próximo ao guichê.

Também comentei sobre o tamanho do Guia. Disse a ele que por mais que o número de páginas e anunciantes venha a crescer – e acredito nisso porque a idéia tem potencial – que ele não alterasse o tamanho de aproximadamente 15 cm x 10 cm.

Observei que as pessoas guardavam em seus bolsos ou bolsas. Ele me disse que já tinha pensado nisso e, inclusive, teve o trabalho de medir um bolso de camisa e calça para criar o Guia.

Ele está no número 2 e vem sentindo uma boa receptividade.

Quanto à distribuição, ele me disse que vai pessoalmente aos teatros da zona sul, e que o fator de contato humano é imprescindível para a eficácia da distribuição. Como estratégia, pretende aumentar a distribuição para outros pontos da cidade, progressivamente.

Bem, fica o comentário: quando for criar um produto em geral e principalmente um editorial PENSE NICHO!

Roteiro de plano de marketing para artista plástico

Há alguns anos atendi a um artista plástico para desenvolver mercadologicamente sua carreira. Ele já havia ganhado alguns prêmios importantes na área da arte, porém ainda não vira sua carreira alavancar de uma maneira considerada, por ele, satisfatória.

O mercado tinha sofrido uma retração para a compra de peças de arte. No entanto, ao analisar sua situação, identifiquei que muita coisa podia ser feita e aproveitada antes de culpar apenas ao mercado.

É lógico que esse trabalho não era uma atividade para três meses ou algo do gênero, e sim, para o desenvolvimento de um planejamento com no mínimo dois anos de trabalho para começar a ver resultados significativos.

Depois de muita pesquisa, desenvolvi um plano de marketing especificamente para aquele caso. Aliás, todo plano de marketing deveria ser personalizado!

Veja a importância do planejamento e de se ter plano de trabalho (resumido) que desenvolvi através do exemplo abaixo:

Proposição:

O mercado de arte é restrito a poucos compradores, sendo que quem está fora do circuito das galerias vende a menor preço e provavelmente em menor quantidade. A quantidade pode ser revertida promovendo o artista e fortalecendo a sua marca, conseqüentemente gerando maior número de vendas. Quanto à valorização financeira do seu trabalho, a melhor opção ainda é estar no circuito das principais galerias.

Objetivos principais:

- Construção de nome para valorização do preço e incremento de vendas das peças.

- Retorno da presença em Galerias de arte.

Estratégia:

Levando-se em consideração que o preço das obras de arte peças é relativamente proporcional ao nome (marca) do artista, a estratégia será promover o artista através de ferramentas de marketing adequadas ao seu caso e a cada etapa do processo, para posterior retorno de suas peças às Galerias de maior prestígio. Na primeira etapa, o objetivo é fazer a marca (nome do artista) ser conhecida e lembrada, enquanto inicia-se o processo de aproximação e apaziguamento com os marchands e suas respectivas galerias. Na segunda etapa - quando da penetração nas Galerias - deve-se reforçar os esforços de marketing para alavancar vendas e valorização. Na terceira etapa, quando a presença do artista nas galerias e eventos top estiver consolidada, a recomendação é manter os esforços de marketing concentrados na manutenção e contínua valorização da marca.


Táticas (1ª Etapa)


1. Posicionamento


§ Criação de história pessoal.


§ Descrição leiga do seu trabalho.


§ Descrição técnica do seu trabalho.


§ Relação de prêmios e encomendas.


§ Garantias.


a. Obtenção de Testemunhos de experts.


b. Certificações (Museus e Galerias).



2. Reativação de contatos


§ Releases

§ Brindes

§ Cartas

§ Convites



3. Reativação de clientes




§ Recuperação de cadastros.


§ Convites para palestras e exposições.


§ Newsletter – Manter os clientes informados em como seus investimentos na artista, ou seja, as obras que eles adquiriram, estão sendo valorizados pela presença da artista na mídia / palestras/ cursos / premiações / certificações / etc.



4. Divulgação


§ Portfólio

§ Cartões postais das obras, autografados e numerados.

§ Press kit

§ Cursos

§ Palestras

§ Exposições

§ Artigos para publicações especializadas

§ Artista oficial de uma ONG

§ Cartão de visitas estilizado



5. Recuperação das Galerias de arte


§ Reaproximação de um Merchant mais acessível.


§ Outras táticas dependendo ainda de pesquisa sobre o ramo de Artes Plásticas.



6. Construção de marca


§ Contratar assessoria de imprensa


§ Portfólio digital


§ Web site


7. Assessoria de Imprensa contratada: Contactar e enviar material para a imprensa.



Obrigações do cliente:


§ Fornecer informações sobre o ramo em que atua.


§ Fazer os contatos pessoais necessários ao desenvolvimento do presente planejamento de marketing.

Empreendedor tem de escrever?


Quando falo da importância de um blog para alavancar carreiras e pequenos negócios, os empreendedores geralmente têm duas dúvidas principais:

- eu não escrevo / por que eu deveria escrever ou

- sobre o que eu deveria escrever.

Sinceramente, ser empreendedor no século 21 implica em saber escrever (ou pelo menos organizar idéias para que alguém desenvolva textos), tem de conhecer pelo menos o básico de tecnologia, estar e saber utilizar as mídias sociais, se interessar por marketing via telefonia móvel (confesso que estou começando a me interessar e pesquisar) e, por fim, saber integrar todas essas peças do quebra-cabeça.

É claro que blog não resolve todos os problemas e nem todo mundo pode manter um de qualidade. Tempo, dificuldade para escrever, entre outros fatores, podem dificultar bastante.

Mas se você está disposto a encarar o desafio, manter um blog atualizado e trabalhar para incrementar seu tráfego, vá em frente!

Existem basicamente dois tipos de conteúdo:

1. Dicas e tutoriais:

Esse tipo de post organiza e leva informação para o visitante. Ele pode ser encontrado em outros lugares da internet, porém funciona bem para trazer novos visitantes para seu blog. Exemplos:

- 10 dicas para a pequena empresa contratar um profissional de marketing (http://comunicarevencer.blogspot.com/2010/02/10-dicas-para-pequena-empresa-contratar.html) ou

7 dicas para o pequeno empreendedor tangibilizar sua oferta (http://comunicarevencer.blogspot.com/2010/02/7-dicas-para-o-pequeno-empreendedor.html)

2. Ferramentas e estratégias que você viu na rua, analisou e fotografou, ou coisas que você fez para si ou para um cliente, ou até seus próprios objetivos discutidos e tratados com um toque pessoal, é o que vai cativar sua audiência e fazê-la retornar.

No fim, você estará:

- ajudando os outros a entenderem o que você faz;

- ajudando os visitantes do seu blog a se ajudarem e compreenderem se precisam dos seus serviços, quando e de que forma;

- e, ainda, com o feedback que você recebe dos visitantes, eles vão estar ajudando-nos a entender o que somos e o que não somos para eles no que tange a atender suas necessidades.

Em outras palavras, em vez de empurrar seus produtos/serviços para as pessoas, possibilitando que eles te encontrem e saibam mais sobre você.

Veja mais em:

Apresentação de vendas fabulosas: Seu blog como uma fabulosa apresentação de vendas: (http://comunicarevencer.blogspot.com/2010/02/apresentacao-de-vendas-fabulosas-seu.html).

Você é visível, empreendedor?

[OBS.: Não consigo fazer o Blogger respeitar os parágrafos que tento colocar. Prometo corrigir assim que o blogger aceitar. Um abraço].

Premissa 1: Ter um blog, hoje, é fundamental para o desenvolvimento do marketing de seus negócios ou carreira, não importa em que segmento de negócios você esteja.

Premissa 2: Ter um blog, pelo menos no sentido tradicional de criar conteúdo para que as pessoas possam interagir, envolve duas principais tarefas: criar (ou compilar de terceiros) conteúdo de qualidade e gerar tráfego no seu blog.

Muitos blogs de qualidade, mantidos por grandes especialistas em suas respectivas áreas de conhecimento, não conseguem o número de visitas que eles merecem.

No início as pessoas acham que devem apenas gerar conteúdo de qualidade que o tráfego virá por si só. Mas a blogosfera oferece uma quantidade inatingível de opções e então, o internauta vai navegar por trilhas que lhe sejam costumeiras ou vai ser dirigido a outras que estiverem mais bem trabalhadas em termos de web marketing.

- Você tem links para o seu blog vindos de sites relacionados ao seu ramo?

- Você conhece as palavras e expressões-chaves usadas pelas pessoas no Google quando querem buscar/pesquisar sobre seus produtos/serviços?

- Entrevistar grandes nomes de seu ramo de negócios pode gerar mais interesse por seu blog. Dica: Você consegue fácil acesso a eles em feiras de negócios onde essas pessoas estão recebendo seus clientes e etc.

- Facebook é uma excelente ferramenta para manter seus amigos informados no que você está trabalhando, pesquisando e escrevendo. Comentários e postagem de links para seus posts no mural do Facebook ficarão visíveis para todos os seus amigos.

- O Twitter é mais para tampo real. Todas as mensagens postadas por você mesmo e pelas pessoas que você segue ficam registradas. Só que quanto mais as pessoas enviam tweets, mais as mensagens anteriores vão ficando para trás e muito provavelmente não serão vistas por quem não estiver no Twitter naquele momento.

Veja mais artigos sobre tráfego para seu blog:

Twitter X blog? Eles são concorrentes? Dirigindo tráfego para seu blog http://comunicarevencer.blogspot.com/2010/02/twitter-x-blog-eles-sao-concorrentes.html

Como maximizar a visitação de um blog
http://comunicarevencer.blogspot.com/2009/04/ha-uns-posts-atras-publiquei-o-mapa-de.html

Quando o empreendedor tem de ser soft?

Vi em algum lugar na internet um comentário em um blog. E ele dizia: “Quando você começa um blog, você já está vendendo”. Mas vendendo o quê?

Produtos, serviços, idéias, costumes ou o que você quiser. Porque, na verdade, você está lançando idéias para o mundo e nada melhor do que elas sejam ouvidas por muitas pessoas.

Você pode estar vendendo que é expert (especialista) em determinado assunto, ou que você está com a razão (de preferência, nem sempre coma razão), ou seu ponto de vista, ou vendendo que você é polêmico. Sinceramente gostaria que o Lobão tivesse hoje algo em torno dos 20 anos e abrisse um blog. Ia ser dinamite pura!

Quando falamos de um filme, livro, CD ou o que quer que seja de que somos fãs, estamos vendendo a idéia acerca do nosso gosto cultural. Bom ou ruim, o importante é que desejamos seduzir pessoas de que nosso gosto é realmente o bom!

Vender é seduzir e blogs são grandes ferramentas para esse fim. Quando somos muito bons no que fazemos e sabemos nos expressar através de blogs, nossas recomendações passam a ter mais valor para as pessoas.

Agora, se você que vender produtos/serviços através de seu blog, não tente empurrá-los. O importante é ser suave, conversacional, útil para as pessoas. Deixe as pessoas verem por elas mesmas se precisam, quando precisam e como precisam do que você vende.

Ainda mais se o caso for a venda de serviços. Pesquise na internet sobre soft selling (algo como ‘venda suave’). Prometo que vou escrever um curso sobre o assunto em breve.

Esse tipo de venda é fundamental para o profissional de serviços. No caso de seus clientes fidelizados é pior ainda. Eles vão se sentir invadidos se você tentar empurrar mais serviços para eles, e podem até se ofender!

Menos é mais!

[OBS.: Não consigo fazer o Blogger respeitar os parágrafos que tento colocar. Prometo corrigir assim que o blogger aceitar. Um abraço].

Estou postando o texto-convite do Rudinei, colega da lista de discussões Yahoo “Empreendedor BR”. Veja porque você tem de entrar na comunidade da revista EXAME PME.

Antes disso, se você quiser entrar na comunidade EXAME PME e me adicionar como amigo, aqui vai o link do meu perfil:

http://revistapme.ning.com/profile/alvaronassaralla

Agora veja o texto do Rudinei:

Eu queria compartilhar alguns pensamentos, nada de divagações ou sonhos, apenas FATOS e algumas CONCLUSÕES.

Sei que muitos de vocês já pensaram ou até já tentaram criar suas próprias redes sociais, eu mesmo já fiz isso... mas não foi exatamente um Sucesso... no meu caso foi um resultado medíocre, imagino que outros passaram pela mesma situação.

O desejo de criar a sua própria rede social ou grupo de discussão parte da necessidade de liberdade, em geral um grupo de discussão ou rede social já tem algumas diretrizes e nem sempre concordamos plenamente com elas, daí vem a vontade de ter um espaço só seu no "cibermundo".

Todos esses desejos e anseios eu já tive e como bom empreendedor, fui atrás e tentei, testei e fiz, independente dos fatores externos eu aprendi como fazer e fiz, tenho muito orgulho disso.

Mas o mundo empresarial é feito de RESULTADOS, ou seja, como eu já escrevi num artigo, não basta "querer" ser campeão, tem que agir como campeão.

Alguns meses atrás entrei na rede Exame PME, inicialmente não gostei de muita coisa, tinha minhas divergências quanto a forma que algumas decisões eram tomadas e, incisivo como sempre sou, reclamei diretamente à Luisa Mendes, que é editora da Revista Exame PME e criou a rede.

Diferente do que eu imaginava, não fui expulso, banido ou repreendido, pelo contrário, fui OUVIDO, tive algumas questões justificadas, esclarecidas e até tive várias de minhas demandas atendidas.

Foram as primeiras surpresas positivas.

Mas muitas outras vieram... a rede cresceu muito, contando com um apoio institucional da revista de uma forma que eu nunca vi antes, usando a versão impressa, blog, twitter, etc...

Além disso, a revista e a rede geram uma interatividade com as pautas, com a revista e sua alma, tem sido experiências indescritíveis, realizadoras, que realmente motivam a participar cada vez mais.

Em resumo, o que tenho visto é que com um bom argumento e embasamento, você consegue apoio da equipe da revista, eles ajudam a desenvolver idéias, projetos, grupos, etc...

E agora vem a minha proposta, simples e objetiva.

Você que, como eu, pensava em ter a sua própria rede social de empresários/empreendedores, junte-se a Rede Exame PME.

Não há nada que você poderia conseguir sozinho que não possa conseguir muito mais rápido e com muito melhores resultados na rede, hoje ela já tem mais de 7.000 membros, mas tem potencial para chegar a 50.000.

E você já pensou o que pode ser feito em uma "comunidade" empresarial com mais de 50.000 empreendedores?

Grupos como EmpBR (http://www.empreendedorbrasil.com.br/), Sakuda, Carreira & Negócios, Design Gráfico, Brifa Que Eu Gosto, Como é Que Tá Lá, Rede Industrial, Espaço Empresarial, etc... (citando o nome de alguns dos grupos para os quais estou enviando este e-mail), muito do que vocês (ou melhor, nós) gostaríamos de realizar numa rede social pode ser feito na Rede Exame PME.

Tenho certeza que com um mínimo de esforço e participação de quem está lendo e realmente tem interesse em fazer negócios, parcerias e network, podemos chegar a 10.000 membros num estalar de dedos.

Claro que uma rede social não substitui o grupo de discussão e essa é a magia da coisa!

As atividades podem seguir em paralelo, mas ao invés de dividir, podem somar, ganhar força e gerar resultados surpreendentes, da mesma forma, estou sugerindo que ao invés de criar várias redes sociais (no Ning, por exemplo), concentremos todos os esforços no crescimento de uma que já demonstrou ser justa e participativa.

Então? Quem concorda comigo?

Quem quiser participar da Rede Exame PME, clique no link:

http://revistapme.ning.com/

Neste momento a rede tem exatos 7.131 membros... quantos teremos no final do dia 16/03? Será que conseguimos chegar a 8.000 membros? Será que os 13.000 membros da Rede Industrial topariam entrar na rede? Somariam-se a eles os 1.600 da Sakuda, os 800 da EmpBR e os mais de 7.000 das listas Brifa Que Eu Gosto, Como é Que Tá Lá e Design Gráfico?

Somando isso tudo (sei, é otimismo demais) teríamos o que? Uns 27.000 membros?

Viu? Eu não disse que tem potencial para chegar a 50.000 membros???? Se conseguisse a adesão de 100% dos membros desses grupos que citei já teria mais que a metade desse total... até o final do ano chegaria facilmente a 50.000 ou mais!

Quem entrar na rede, me adicione, será um prazer ser seu anfitrião:

http://revistapme.ning.com/profile/RudineiRodriguesModezejewski

Rudinei R. Modezejewski

http://www.e-marcas.com.br/

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Novamente o link para me adicionar com amigo também:

http://revistapme.ning.com/profile/alvaronassaralla

Empreendedores sabem fazer propostas de vendas?

[OBS.: Não consigo fazer o Blogger respeitar os parágrafos que tento colocar. Prometo corrigir assim que o blogger aceitar. Um abraço].

O erro mais comum que os empreendedores cometem ao escrever propostas é acreditar que falando da qualidade de sua empresa e de seus serviços/produtos vai convencer os clientes de que devem lhe contratar. Ou ainda que, no final das contas, o que importa mesmo é o preço e os descontos.

A verdade nua e crua é que ninguém se importa com seus produtos exceto você mesmo. É importante falar dos clientes na proposta, ou seja, o que eles ganham com seus produtos e serviços.

Também é improdutivo usar palavras e frases que não significam nada. Aquela linguagem empresarial do tipo: “Somos uma organização focada, etc, etc...”. Quase posso ou vir seus clientes dizendo: _ “Não me interessa no que você é focado ou não; quero saber o que você tem para mim e os resultados já alcançados”.

Além disso, quais palavras estão sendo utilizadas por seus clientes atuais e potenciais?

Existem algumas expressões que sintetizam uma idéia importante para eles ou seus ramos de negócios?

Ou palavras e expressões que lhes despertem um significado de valor?

Veja uma pequena lista de palavras-chaves que você pode usar:

- incremento / crescimento,

- redução,

- baixo investimento,

- vantagem,

- grátis.

Além das palavras e significado dos textos, tome cuidado para não escrever longos blocos de texto. Duas dicas para resolver isso são:

- quebre o texto em vários parágrafos curtos para facilitar e incentivar a leitura;

- páginas inteiras de texto sem imagens também são cansativas de ler.

Em breve vou postar mais dicas sobre propostas e apresentações de vendas!

E você? Tem alguma outra dica para dividir conosco? Será uma prazer compartilhar conhecimento!

Artigo relacionado:

Como fazer um apresentação de vendas sem ter trabalhos de uma nova empresa
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