Se você está inaugurando sua empresa ou já está podendo investir em um funcionário especializado em marketing, aqui vão 10 dicas para ajudar a selecionar um candidato.

O ideal é já ter esse profissional junto contigo ao se estudar e desenvolver o Plano de Negócio (Business Plan).


Como conheço a realidade do empreendedor brasileiro, que vai aprendendo e percebendo a necessidade de aperfeiçoamentos já dentro do ‘calor da luta’, já com as coisas acontecendo, adaptei o artigo para a nossa realidade.

Este post é uma livre adaptação do artigo “Um guia para Geeks contratarem um profissional de marketing (A Geek's Guide To Hiring Marketing People - //onstartups.com/tabid/3339/Default.aspx).


10 aspectos para selecionar o profissional de marketing certo para uma pequena empresa

1. Está envolvido com as mídias sociais?

  • Ele tem uma quantidade boa de seguidores no Twitter?
  • Ele tem experiência em uma página de Facebook com 20 mil fãs (para o Brasil vamos adaptar para de mil a 5 mil)?
  • Ele tem um blog de marketing de qualidade? Sabe desenvolver uma campanha de blog marketing?


2. Tem que saber medir o retorno dos investimentos em marketing. Quanto custará cada ação e quanto ele deverá gerar de retorno em vendas?


3. Apaixonado pelos clientes.

Uma empresa que está iniciando suas atividades vive e respira seus clientes para descobrir o que realmente interessa a eles. Gasta o máximo de tempo possível conversando com eles. Se você não tem muitos clientes, é trabalho desse profissional alcançá-los e iniciar a conversação, além de encontrar clientes potenciais que não compraram e falar com eles também. Certifique-se de que ele seja altamente direcionado para os clientes.


4. Humildade.

Implantar um programa de marketing significa trabalhar com desconhecidos. O produto muda diariamente, a definição do que sejam os clientes perfeitos muda quando novos dados aparecem, as mensagens de marketing são inventadas e descartadas e, quando você pensa que descobriu a combinação correta, a realidade do entorno muda novamente. Qualquer um que pensa que tem as respostas completas não está prestando atenção. Você precisa de alguém que admita que não sabe tudo.


5. Pode distinguir entre 'dor' e características.

Clientes geralmente pedem personalizações nos produtos/serviços, mas você não pode atender a todas elas por questões de custos ou outras impossibilidades técnicas. Então, o trabalho do profissional de marketing é descobrir o que realmente está por trás das solicitações dos clientes, ou seja, transformar as características solicitadas em informação real: o que o cliente está realmente tentando fazer? Qual ‘dor’ (problema) o cliente está tentando curar? Essa informação é crítica e pode enriquecer o desenvolvimento dos produtos.


6. Disponibilidade para prestar atenção aos detalhes.
Quando alguém diz que todas as empresas são essencialmente iguais, esse é um sinal de que a pessoa não está interessada em entender o seu mercado, seus clientes ou seu produto. Erro fatal.


7. Fixação em métricas.

Se você não mede o retorno das campanhas de marketing fica fácil explicar qualquer problema e tomar crédito por algum sucesso. Se a empresa é uma iniciante no mercado, um ‘erro’ se torna um erro somente se você se recusar a reconhecê-lo e fazer alguma coisa para corrigi-lo. É claro que muitos esforços de marketing não são mega-sucessos. Isso é normal. O que não é normal é seguir adiante sem admitir o erro ao invés de identificá-los para corrigir.


8. Ter coragem de testar.

Para as pequenas empresas, os recursos limitados muitas vezes as impedem de se dar ao luxo de testar ações de marketing. É interessante dar a liberdade possível para o profissional testar, sem perder de vista que idéias mirabolantes são caras e muito arriscadas para a pequena verba disponível. O mais importante é encontrar a melhor idéia dentro da realidade dos recursos da pequena empresa.


9. Respeitado pelos developers.

Se a empresa é do segmento de desenvolvimento de softwares, por exemplo, o profissional de marketing deve estar alinhado com a ‘linguagem’ dos engenheiros para que possa transmitir o que o mercado está dizendo e conseguir ser ‘ouvido’ em relação ao desenvolvimento dos produtos.


10. Branding é irrelevante.

A pequena empresa precisa apenas de vendas. Ações de construção/reforço de marca que não tragam resultados imediatos não são para pequenas. Elas não têm ‘gordura para queimar’. O único branding de que você necessita é de uma forte cultura empresarial (não uma imagem empresarial) para trabalhar seu website e direcionar todos os emails para o atendimento ao cliente. Um profissional de marketing que atribua valor a branding não está gastando tempo no que é importante para você.


Fazer marketing com a verba para gastar das grandes empresas e suas equipes de profissionais é uma coisa.

Trabalhar marketing com pouco ou quase nenhum recurso é saber transformar o pouco ou até o que você não tem em mãos em algo valioso para os outros. É saber usar os recursos limitados para travar parcerias, motivar as pessoas do atendimento ao cliente, criar e gerir campanhas de marketing que façam do pouco, muito.

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