Hiper-fragmentação de mídias

Fato. 2009. Hiper-fragmentação de mídias. TiVo, MP3, TV a cabo, rádios e canais de TV na internet, Skipe, Twitter, Orkut, blogosfera...

Qual será a próxima revolução midiática de depois de amanhã?

Se eu estivesse no Twitter, postaria: “Estou ouvindo Soldier Lips (Lábios guerreiros) do Lobão e Bernardo Vilhena". E como o Twitter pode ser útil? (http://schiratodesk.blogspot.com/2009/04/o-que
-e-twitter-e-como-pode-ser-util.html).

E o Lobão, o que tem a ver com tudo isso? Tudo! Não que tenha sido o primeiro a desafiar o mercado de distribuição de massa, mas talvez o primeiro a desafiar as grandes players do mercado fonográfico.

Mesmo que antes disso já existissem bandas divulgando e vendendo seu trabalho de forma independente na internet, colocar seus CDs vendendo junto com a revista Outra Coisa (que ele mesmo criou) nas bancas de jornal, foi o rompimento definitivo de paradigmas para o 3º P de Marketing: Praça (distribuição).

Lobão mirou e acertou em uma segmentação de mercado composta por jovens que consomem conteúdo dirigido e alternativo em relação ao que toca nas rádios. Esse projeto tem mais de dez anos, e hoje já foi superado pela capacidade da internet entregar esse mesmo conteúdo de forma muito mais barata e conveniente.
Tudo o que disse acima foi para chegar à dica de livro, que é um 'must' no meio de comunicação em geral: A Cauda Longa de Chris Anderson. Consegui uma versão (completa) educativa e autorizada para distribuição com fins educativos.

A Cauda Longa é a mais aceita teoria acerca da hiper-fragmentação de mercado, representada por mini-nichos. Logo no começo, Anderson fala do caso da Ecast, uma ”espécie de jukebox digital”. Primeiro ele exemplifica com um caso do mundo offline:

“Metade dos 10 mil livros mais importantes de uma livraria típica não vende um exemplar por trimestre.. O mesmo se aplica aos 10 mil CDs mais vendidos do Wal-Mart. Na verdade, o Wal-Mart nem tem essa variedade de CDs”.

Então, ele passa a falar da Ecast:

(...) À medida que a empresa adicionava novos títulos às suas coleções, bem além dos níveis de estoque da maioria das lojas, entrando cada vez mais fundo nos nichos e nas subculturas, as vendas aumentavam cada vez mais. E quanto maior a variedade, maiores as vendas. A demanda por músicas que não estão nas paradas desucesso parece ilimitada. É verdade que essas músicas não são vendidas em grandes volumes, mas sempre sai alguma coisa. E como elas não passam de bits num banco de dados, cujo armazenamento e entrega custam praticamente nada, a soma dessas pequenas quantidades acaba gerando volumes significativos.

Cauda Longa Completo
(http://www.esnips.com/doc/c930f4d1-0c44-497a-a8d6-bf113fe0268a/A-Cauda-longa---Chris-Anderson)


Síntese sobre o Teoria da Cauda Longa:

(http://www.narrowcast.com.br/2008/01/29/cultura-
livre-das-restricoes-criadas-por-interesses-comerciais
-sobre-%E2%80%9Ca-cauda-longa%E2%80%9D-de
-chris-anderson-3-de-4/)

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