Epicentro: idéias que valem a pena espalhar

Continuando a série sobre o evento Epicentro: idéias que valem a pena espalhar, vou postar as anotações que fiz durante três palestras. Organizado por Ricardo Jordão, o Epicentro contou com 16 palestrantes, cada um tendo o tempo de 20 minutos para “vender seu peixe”.

O colecionador de empreendedores

Pedro Mello, blogueiro do Portal Exame com o “Blog do Empreendedor” (
http://portalexame.abril.com.
br/blogs/pedro _mello/listar1.shtml), disse que pesquisas de estudo de padrões de comportamento de empreendedores brasileiros mostram que somos empreendedores seriais.

Ele também é apresentador do programa “Fiz do zero” no canal Ideal (cabo). Vários vídeos estão disponíveis: http://www.idealtv.com.br/.

Venture Capitalist

Eric Acher é um venture capitalist. Veja o que é isso no link:(http://comunicarevencer.blogspot.com/2009

/04/investidor-venture-capitalist-no.html).

Ele vê o empreendedor como alguém que está sempre procurando soluções ao contrário de pessoas negativistas. Segundo suas próprias palavras: "
Quem sabe tudo é bom para explicar por que algo deu errado".

Ele também falou sobre a crise atual: “Os caras que explicam a crise, explicam olhando pelo retrovisor”. Ou seja, não adianta comparar esse momento com outros do passado. Podemos estar passando por um período de transição singular e, portanto, devemos estar atento aos sinais, sem sermos pessimistas nem otimistas demais. Apenas nos prepararmos para qualquer que seja o futuro breve.

Ainda dentro da observação e desenvolvimento das tendências, Acher salientou que descontinuidades geradas pelo rápido avanço tecnológico vão gerar oportunidades grandes para empreendedores atentos. Ele citou o que chamou de mantra do empreendedor: “A melhor maneira de prever o futuro é inventá-lo”.

De fato, com tecnologias “pipocando do nada”, produtos e segmentos de mercado inteiros sofrem alterações fundamentais (ou até se extinguem), o que pode representar oportunidades para o desenvolvimento de novos produtos e serviços.

Para o pequeno empresário, chamou a atenção para serviços que podem passar a ser necessários devido a essas descontinuidades tecnológicas.

Segundo Acher, a atividade de Venture Capital corresponde a construir uma grande empresa do zero e não apenas o ato de fechar um negócio, pegar o dinheiro e investir para o seu empreendimento ter retorno em curto prazo.

O Venture divide-se em dois tipos:


a. “de onda”: investe nos negócios do momento, nos negócios que estão acontecendo;
b. “real”: investe em tendências que vão estourar daqui a 5 ou 10 anos.

Para ele, o que interessa não é a idéia. Idéia é um commodity (todo mundo tem). O que realmente importa é a capacidade de gestão do empreendedor para que o negócio dê certo e seja sustentável. Esse empreendedor deve ser uma pessoa que tenha preparo (capacitação técnica para gerir o negócio) e comportamento empreendedor condizente com a construção de sustentabilidade de mercado.

Ele fechou sua apresentação com uma espécie de mantra que, para mim, deveria ser instituído como o verdadeiro mantra do micro e pequeno empresário:

“Trabalhar para uma grande corporação é como alugar o cérebro para esse empregador”.

A internet em pessoa

A seguir, foi a vez de Aleksander Mandic dar uma aula de marketing pessoal. Ele explicou que quem o denominou como “a internet em pessoa” foi o publicitário Nizan Guanaes (campanha do José Serra).

Ele vendeu muito bem a idéia de que saiu de uma grande empresa para montar o seu negócio de provedor e que tinha apenas uma linha telefônica e um PC sucatão em casa. Ainda sem dinheiro e tendo que colocar do bolso, comprou uma Mercedes, excentricidade de empreendedores radicais.

Só muito depois veio a ganhar muito dinheiro com seus negócios.

Ele ainda deixou a pérola:”Quem tem cliente tem saudade do patrão”.

Mais um mantra para o pequeno empreendedor que Mandic creditou a Nizan: “É melhor errar rápido do que acertar lento”. Essa frase me leva a lembrar do inventor da lâmpada elétrica, Thomas Edson. Até chegar a essa descoberta, Edson teve milhares de fracassos. Ele denominava seus “fracassos” como: “aprendi mais uma maneira de como não se faz uma lâmpada elétrica”.

Contato do Aleksandar Mandic que, aliás, é outra pérola empreendedora:
dono@mandic.com.br.

0 comentários:

top