Convergência de mídias, convergência de teorias?

Estou escrevendo um novo artigo chamado Convergência de mídias, convergência de teorias?

Enquanto não fica pronto, lanço algumas idéias que anotei. Como o assunto e integração de mídias e criação de conteúdo em grupo, quem sabe os leitores me ajudam a construir esse texto em conjunto!

Pois é, a convergência de mídias se tornou um dos assuntos mais apaixonados do momento por especialistas em comunicação.



Uma excelente opção para quem quer se aprofundar no assunto é o livro Cultura da Convergência, de Henry Jenkins (Ed. Aleph,2008). O livro analisa não só a convergência das mídias, como também a maneira com que os profissionais de marketing devem lidar com isso e tirar vantagem, ao invés de continuarem a ver a internet como uma mídia passiva.

Como curiosidade, além de autores internacionais, o livro é também prefaciado por um brasileiro: Mauricio Mota. Ele é autor do blog “Os alquimistas estão chegando” (
www.oalquimista.com/) e do conceito multimídia que gera vários outros tipos de mídia a partir do próprio blog, como a gravação do primeiro programa “Os alquimistas estão chegando”.

O atual ícone do que significa ‘convergência de mídias’ ou ‘transmídia’ talvez seja o seriado americano Heroes. O caso, relatado no livro, mostra como um conteúdo pode ser criado entrelaçando a televisão e a internet, alem de outros veículos de mídia.

Cruzando conhecimentos, temos outro livro imperdível para quem quer se aprofundar na crescente intangibilidade: A nova cultura do desejo – os segredos sobre o que move o comportamento humano no século XXI (Melinda Davis – Record/2002). Ainda sobre o surgimento de vários novos tipos de mídias, Melinda nos diz:

“As escolhas multimídias dividiram nossas atenções. Muitas famílias e amigos se reúnem diante da lareira do receptor de TV, mas milhões de outros juntam-se a fogueiras de TV mais recentes, ou se dissociam completamente da sincronia da transmissão comunitária com TiVo, videocassete, jogos eletrônicos, pay-per-view, DVD, o grande universo alternativo online, ou a vida real. Alguns observadores lamentam que o tecnoprogresso que prometia tornar a humanidade uma imensa aldeia global, sintonizada conjuntamente nos mesmos eventos, na verdade nos transformou numa miríade de pequenos clãs invisíveis.
(Libertos dos grilhões do tempo e da geografia, os consumidores apresentam um desafio duplo ao marketing: não apenas são difíceis de alcançar, como também difíceis de achar)”.

Ainda acrescento mais um desafio: os consumidores atuais são difíceis de serem retidos em um site site ou de gerar ‘aderência’, como quiser.

O contraponto fica por conta do blogueiro Steve Rubel. Em seu artigo, É visível o fim dos meios de comunicação tangíveis (www.micropersuasion.com/2008/11/the-coming-end.html), Steve afirma que até 2014, quase todos os jornais, revistas, livros, DVDs, softwares vendidos em caixas e vídeo games estarão em declínio acentuado ou extintos. Veja alguns exemplos que o autor posta no seu blog, entre outros:

- Estão emergindo muitas alternativas para e-books, incluindo o iPhone.

- O Christian Science Monitor disse que está trocando sua edição diária impressa para uma online.

- A Microsoft esta fazendo ajustes para disponibilizar o programa XBox 360 apenas para download.

O Autor ainda pergunta, em forma de provocação: há quanto tempo você não compra um CD?


(http://www.leitura.com/descricao.php?id=295602)

Agora, fazendo o contraponto do contraponto, veja como Regis McKenna (http://www.regis.com/) fecha o segundo capitulo do seu livro Acesso Total:

“Ainda não se sabe como os povos dos paises emergentes irão influenciar os mercados mundiais a medida que eles ganharem acesso [comunicação on-line acessível e barata]. Alguns irão tornar-se ativos em informação como as crianças das gerações seguintes. Quando um ou dois bilhões de pessoas do mundo todo tiverem acesso a redes globais de informação, poderemos ver os maiores negócios e rupturas sociais do século XXI.”

O que vai acontecer no fim desse artigo? Aguardem, cenas dos próximos capítulos, aqui ou em outra mídia convergente! Ou divergente !? Tchan, tchan, tchan, tchan!

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